2.º The Beatles – “The White Album”
Normalmente o pessoal que elabora as listas é muito pouco permissivo a mudanças. Dizem que este ou aquele é o melhor de sempre e pronto, nunca mais se muda o top 50. Existe uma enorme tendência em afirmar sempre que se pergunta qual o melhor álbum de sempre e a resposta pronta, afinada e politicamente correta é: “Sem dúvida o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band!!!” Como se fosse um enorme sacrilégio enunciar um outro qualquer nome, que não seja Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.” É sem dúvida um belíssimo trabalho, mas não é o melhor dos Beatles e muito menos o melhor de sempre ( a seu tempo será revelado…lolol, como se a opinião aqui do signatário fosse importante, mas continuemos…), o The White Álbum, é o décimo trabalho dos Beatles e penso que consegue incorporar de maneira perfeita o som pop agradável os Beatles e o experimentalismo. Uma manifestação absoluta de criatividade numa banda que estava a começar a saturar-se de cantar mais do mesmo. Para se reinventarem os quatro fabulosos de Liverpol, foram para a India inspirar e afastar-se da enorme pressão que tinham em terras Europeia. Tal foi a safra, que para além da lista de composições que integram o White Album, foram gravadas como DEMO, mas não fizeram parte desse álbum. Algumas delas: "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" (Ambas presentes no disco Abbey Road), "Child of Nature" que mais tarde se transformou em "Jealous Guy" do disco Imagine de John Lennon, e "What’s the New Mary Jane". "The Long and Winding Road" de McCartney presente no disco Let It Be, "Jubille" que se tornou "Junk" no primeiro LP solo de Paul McCartney, "Etcetera" de McCartney gravada por Black Dyke Mills Band como"Thingumybob", "Circles" e "Not Guilty" de George Harrison que só foi grava-la em 1982 no disco Gone Troppo, "Something" mais tarde em Abbey Road e "Sour Milk Sea" que Harrison deu a um amigo que era artista da Apple Inc. na época, Jackie Lomax, para o seu primeiro LP, Is This What You Want. Ou seja só os referidos temas que ficaram de lado, dariam para fazer um dos melhores álbuns de sempre. O que é mais fascinante no White Album é a mestria dos Beatles em conseguir manter o seu “som” mas misturando-o com o melhor que se ouvia naqueles anos. Em este álbum nota-se claramente aqui e alí saudáveis referências quer a Roling Stones. quer a Beach Boys, os tais que empreendiam retirar a coroa real aos reis da pop, conseguindo ainda a proeza de transformar o White Album na charneira entre o som da pop inocente, num registo mais complexo como que a dizer, estamos preparados para o que aí vem. Lennon disse acerca do período em que esteve na Índia a escrever este disco tempos depois: "Eu escrevi minhas melhores músicas lá." Concordo contigo amigo Lennon!
Normalmente o pessoal que elabora as listas é muito pouco permissivo a mudanças. Dizem que este ou aquele é o melhor de sempre e pronto, nunca mais se muda o top 50. Existe uma enorme tendência em afirmar sempre que se pergunta qual o melhor álbum de sempre e a resposta pronta, afinada e politicamente correta é: “Sem dúvida o Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band!!!” Como se fosse um enorme sacrilégio enunciar um outro qualquer nome, que não seja Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.” É sem dúvida um belíssimo trabalho, mas não é o melhor dos Beatles e muito menos o melhor de sempre ( a seu tempo será revelado…lolol, como se a opinião aqui do signatário fosse importante, mas continuemos…), o The White Álbum, é o décimo trabalho dos Beatles e penso que consegue incorporar de maneira perfeita o som pop agradável os Beatles e o experimentalismo. Uma manifestação absoluta de criatividade numa banda que estava a começar a saturar-se de cantar mais do mesmo. Para se reinventarem os quatro fabulosos de Liverpol, foram para a India inspirar e afastar-se da enorme pressão que tinham em terras Europeia. Tal foi a safra, que para além da lista de composições que integram o White Album, foram gravadas como DEMO, mas não fizeram parte desse álbum. Algumas delas: "Mean Mr. Mustard" e "Polythene Pam" (Ambas presentes no disco Abbey Road), "Child of Nature" que mais tarde se transformou em "Jealous Guy" do disco Imagine de John Lennon, e "What’s the New Mary Jane". "The Long and Winding Road" de McCartney presente no disco Let It Be, "Jubille" que se tornou "Junk" no primeiro LP solo de Paul McCartney, "Etcetera" de McCartney gravada por Black Dyke Mills Band como"Thingumybob", "Circles" e "Not Guilty" de George Harrison que só foi grava-la em 1982 no disco Gone Troppo, "Something" mais tarde em Abbey Road e "Sour Milk Sea" que Harrison deu a um amigo que era artista da Apple Inc. na época, Jackie Lomax, para o seu primeiro LP, Is This What You Want. Ou seja só os referidos temas que ficaram de lado, dariam para fazer um dos melhores álbuns de sempre. O que é mais fascinante no White Album é a mestria dos Beatles em conseguir manter o seu “som” mas misturando-o com o melhor que se ouvia naqueles anos. Em este álbum nota-se claramente aqui e alí saudáveis referências quer a Roling Stones. quer a Beach Boys, os tais que empreendiam retirar a coroa real aos reis da pop, conseguindo ainda a proeza de transformar o White Album na charneira entre o som da pop inocente, num registo mais complexo como que a dizer, estamos preparados para o que aí vem. Lennon disse acerca do período em que esteve na Índia a escrever este disco tempos depois: "Eu escrevi minhas melhores músicas lá." Concordo contigo amigo Lennon!
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