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domingo, 30 de outubro de 2011
heróis do mar - brava dança dos heróis
A banda surgiu em Março de 1981, formada por Pedro Ayres de Magalhães, Pedro Paulo Gonçalves e Carlos Maria Trindade, após o fim do grupo Corpo Diplomático em finais do ano anterior. A estes músicos juntaram-se António José de Almeida (baterista dos Tantra) e Rui Pregal da Cunha, que se iniciava nas "coisas" da música. Na realidade, o futuro vocalista era o único sem um passado com experiência musical, pois todos os outros elementos, ou tinham formação musical ou já haviam participado em projectos anteriores.
A escolha do nome Heróis do Mar, tirado do primeiro verso do hino nacional português, A Portuguesa, não foi um mero acaso, pois pretendia-se representar Portugal, a sua história e a sua cultura.
Numa época em que a memória do estado Novo estava ainda muito fresca, o visual da banda, caracterizado por uma estética nacionalista e algo neo-militarista, e letras de canções que reflectiam a glorificação de um Portugal passado, não agradou a muita gente tendo-se instalado a polémica em torno do grupo, acusado dum nacionalismo exacerbado, e inclusivamente fascista e neonazi. Aliás, membros da banda afirmaram mesmo estarem proibidos de actuar a sul do rio Tejo.
Em Agosto de 1981, é lançado o primeiro single que continha os temas Saudade' e Brava Dança dos Heróis, onde se envolviam fontes de raíz portuguesa com a sonoridade do fenómeno neo-romântico que florescia no Reino Unido, para depois aparecer o LP de estreia, Heróis do Mar, lançado em Outubro de 1981.
Em Junho de 1982 é editado o maxi-single Amor, que se tornaria um grande sucesso comercial e disco de platina, e projectaria a banda para a primeira parte dos concertos dos King Crimson e dos Roxy Music em Portugal no verão desse mesmo ano, e para a actuação nas primeiras parte da banda de Bryan Ferry por terras de França. Em 1983, o grupo lança o álbum Mãe, bem recebido pela crítica, mas não tão bem recebido pelo público. No entanto, o maxi-single lançado em 1983, Paixão, torna-se um sucesso de rádio, levando a revista musical inglesa The Face a considerar a banda como o melhor grupo de rock da Europa Continental. O mini-LP lançado em 1984 intitulado O Rapto, apenas o single Só Gosto de Ti, conseguiu ter algum êxito. Em 1985, o single A Alegria, resulta num sucesso de rádio.
O Visual neo-militarista deu lugar a um visual mais ousado, menos polémico, mas mesmo assim ainda demasiado arrojado para a época, com muito cabedal e calças de ganga rasgadas.
Os cinco músicos começaram a empenhar-se em projectos a solo, Pedro Ayres Magalhães assumiu a direcção da editora Fundação Atlântica, produzindo discos de Né Ladeiras, de Anamar e dos Delfins. Os Heróis do Mar colaboraram no último disco de António Variações "Dar e Receber", no qual Magalhães e Trindade foram responsáveis pela produção e pelos arranjos. Em 1985, surgiram rumores de que Rui da Cunha poderia vir a abandonar o grupo, o que não chegou a acontecer.
Em 1986 é lançado o álbum Macau, recebido com elogios por parte da crítica, que renovou o fôlego e o vigor do grupo.
Em 1990, o grupo separa-se devido a conflitos internos. No entanto todos os elementos continuaram a dedicar-se à música, com excepção de Tozé Almeida, que acabou por se dedicar à produção de programas televisivos, publicidade e alguns telediscos.
Considerados um grupo inovador, os Heróis do Mar, a música ficou, mas sem novos lançamentos a banda acabou por cair no esquecimento de muitos.
A história da banda é revisitada no documentário "Brava Dança", de Jorge Pereirinha Pires e José Pinheiro. O documentário, diz a revista Blitz, "propõe ainda uma reflexão sobre Portugal e a música do pós-25 de Abril".
Actualmente, são influência chave para alguns projectos da cena musical portuguesa, dos quais o que obteve mais destaque foi o projecto editorial da Amor Fúria. in wikipédia.com
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