Ontem fui mimado com uma oferta do amigo Carlos Mota, em jeito de descoberta disse-me, este álbum é tão bom que tenho que te oferecer. Tanto eu como ele não gostamos de música copiada, deve-se pagar pelo prazer de ouvir. Pagando-se, tenta-se extrair o máximo de cada nota, de cada linha musical de cada frase. E de facto a prenda revelou-se acertadíssima! Excelente oferta. De facto Zach Condon, amadureceu como compositor. E embora tenha abandonado o universo da 4AD e tenha entrando num gigante discográfico, leia-se EMI não fez qualquer concessão, a coisa que mais fascina neste trabalho é a simplicidade sofisticada do álbum.
O Rip Tide é o quarto de Beirute Há os habituais arranjos cheios de talento acutilante, cordas cinematográficas e riffs bem coordenados. No entanto, a cada novo álbum, Condon tem aprofundou seu foco como performer. Os benefícios Rip Tide de um sentimento de contenção, nunca transformando a sua auto-austeridade em parca musicalidade.
As influências globais, tradicional música dos Balcãs e do novo México, sem esquecer a simplicidade pop Britânica, de Beirute ainda estão incólumes neste trabalho, embora muito mais divertido e atenuada do que antes. Há muita melodia e charme e um agradável cheirinho a cabaret em The Rip Tide, e com ele, Condon já garantiu seu lugar como um dos artistas mais interessantes e criativos da actual música indie.Sem dúvida 4 estrelas e meia!
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