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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Os melhores de 2012
Como vem sendo hábito,
fruto de um exercício esquizoide e bipolar dos “membros” das preces incorporados
num só corpo físico, escolhe-se este ano, bastante frutuoso em trabalhos, os
melhores dos melhores. Este ano destaca-se o facto de os consagrados
conseguiram-se impor aos novos talentos. Pelo exposto e sem mais delongas
vamos/vou enunciar quais os melhores trabalhos de 2012 distinguidos pelas
preces. Prémios que já são uma referência por exemplo em países como a Rússia e
Andorra (ainda não entendemos o porquê da disparidade.
1.º
CAT POWER – SUN (Álbum do ano)
Este ano como se disse,
é o ano do retornar dos consagrados, muito se esperava de XX (desilusão absoluta)
e de Grizzly Bear (melhor que o anterior mas a anos luz do seu anterior
trabalho). Entre outros nomes de quem muito se esperava surge o nome de Cat
Power, que edita o seu primeiro álbum de material original desde 2006, que
se revela um lado mais leve, mais otimista de Charlyn Marie Marshall, ou
seja, consegue-se reinventar e de certa maneira renovar a sua carreira. É um
trabalho de audição fácil, sem dúvida mais pop, mas consegue ao mesmo tempo deslumbrar
o ouvinte com fórmulas e ritmos inovadores. Recomenda-se sem qualquer dúvida!
2.º
Animal Collective - Cetipede HZ
Já tudo foi dito acerca destes "animais
colectivos". Mas este último álbum é bom demais para que se deixe passar
em branco. Claro que reeditam velhas fórmulas, mas fazem-nos com tanto vigor
que parece ser o primeiro disco da banda.
Cetipede HZ é sem dúvida alguma um dos melhores trabalhos deste ano seguramente. Transbordam cheirinhos de "Beach Boys", sempre presentes nos temas de Animal. Mas o Colectivo tem uma vantagem perante todas as outras bandas. Eles inventaram a sua sonoridade, intensa irreverente e apelativa. Para quem não viu, recomendo que assista a um concerto deles ao vivo. Não tem qualquer paralelo com nada do que é composto atualmente.
Animal Collective são e serão no futuro uma das maiores referências de muita gente que começou nisto da música faz pouco tempo. E cada lançamento de um novo trabalho é uma verdadeira celebração.
Cetipede HZ é sem dúvida alguma um dos melhores trabalhos deste ano seguramente. Transbordam cheirinhos de "Beach Boys", sempre presentes nos temas de Animal. Mas o Colectivo tem uma vantagem perante todas as outras bandas. Eles inventaram a sua sonoridade, intensa irreverente e apelativa. Para quem não viu, recomendo que assista a um concerto deles ao vivo. Não tem qualquer paralelo com nada do que é composto atualmente.
Animal Collective são e serão no futuro uma das maiores referências de muita gente que começou nisto da música faz pouco tempo. E cada lançamento de um novo trabalho é uma verdadeira celebração.
Um conselho muito sério: Para quem não comprou o
Coexist dos XX e que assim ainda tem umas coroas no bolso, aproveite e
experimente este delicioso Cetipede HZ que é uma excelente porta de entrada
para os mundo dos Collective.
3.º
TOM ZÉ
É considerado uma das figuras mais originais da música
popular brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido
como Tropicália nos anos 1960 e se tornado uma
voz alternativa influente no cenário musical do Brasil. A partir da década também
passou a gozar de notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção
do músico David Byrne, sim o que foi fundador dos geniais Talking
Heads. Este ano o Sr. Tom Zé, que já tem a profícua idade de 76 anos, lançou um
dos melhores trabalhos deste ano com o seu TROPICÁLIA LIXO LÓGICO, uma sucessão
incrível de temas que foram muitíssimo bem ilustrados por Gabriel Picanço:
“Uma
mente que poucos conseguem acompanhar com facilidade, mas que fascina os que se
dispõem a tentar entendê-la. “Explicar para confundir e confundir para esclarecer”
é a missão de Tom Zé. Uma das peças-chave do movimento tropicalista, em Tropicalia Lixo Lógico (2012,
Independente) o baiano explica-confunde a invasão do córtex cerebral pelo lixo
lógico que deu origem a essa revolução cultural nos ano 60. Tom Zé recorre à
fundamentos da filosofia, da história e até mesmo da neurologia, assessorado
pelos estudos de Paulo Prado, Euclides da Cunha e Sérgio Buarque de Holanda que
relacionam a origem mestiça e a confusão de influências com as características
culturais e psicológicas do povo brasileiro, para explicar o nascimento da
Tropicália.
Por
ser Tom Zé, a tese é na mesma medida complicada, absurda e fascinante. Segundo
ele, o cérebro humano aloja, no hipotálamo, o que é desprezado pelo raciocínio
primário da região principal de nosso cérebro, o córtex. O contato com o
pensamento lógico ocidental (sacramentada na figura de Aristóteles) iniciado na
creche faz com que as crianças (analfatóteles, os analfabetos em Aristóteles)
abandonem o raciocínio nativo, de origem moura, oriental, que se transforma em
uma matéria cerebral latente, armazenada no depósito de lixo do hipotálamo.
Porém, uma vez ou outra, esse lixo lógico toma o lugar que lhe era de direito e
se funde com o que já estava lá.
A
invasão do lixo lógico no caso da gênese tropicalista se deu quando Gilberto
Gil, Caetano Veloso e outros se debruçaram sobre a cultura popular nordestina
(sem muita influência da escola ou de Aristóteles) a fim de dar novos rumos à
arte que produziam. Essa volta ao ancestral foi justamente o que modernizou a
cultura brasileira: “Saímos da idade
média nacional/Diretamente para a era do pré-sal“, canta Tom Zé em Tropicalea Jacta Est. Em Tropicália Lixo Lógico as faixas
que contam a história do movimento cultural se revezam com outras canções com
um pouco menos de carga teórica. Mallu Magalhães participa em O Motobói e Maria Clara, uma singela
canção sobre um motoqueiro, o trânsito e sua amada. Aviso aos Passageiros é a versão
em canção dos avisos de segurança encontrados nos elevadores. NYC Subway Poetry Department, em
inglês e com a participação de Rodrigo Amarante, segue a mesma linha.”
Tal como no ano passado, os premiados têm como
prémio o direito a uma bela sardinhada no Seixal, regada como o melhor vinho do
Poceirão. Em dia a determinar, pela administração das preces…
Votos de um bom ano e que já agora venha com boa
música.
sábado, 22 de dezembro de 2012
PINK FLOYD - BBC 1 1967 Astronomy Domine Unedited
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Sufjan Stevens - Age of Adz
Oh, oh, it rots
Oh, oh, it rots]
Well I have known you
For just a little while
But I feel I've known you
I feel I've seen you
When the Earth was split in fives
And in your words, I
Should let it out, I
Would see it die
But I'm a watcher
I see it watch her
It's in your afterlife
This is the Age of Adz
Eternal living
Oh, keep from trying
Oh, keep from caring
You are the life
We see you trying to
Be something else that
You're not, we think you're nice
The circumstances
Of what I thought, I
Could see it now
I wouldn't be so
I wouldn't feel so
But it's a running wild
This is the Age of Adz
Eternal living
When it dies, when it dies
It rots
And when it lives, when it lives
It gives it all it gots
This is the Age of Adz
Eternal living
[Oh, oh, it rots
Oh, oh, it gives it all it gots
This is the Age of Adz
Eternal living]
And all reflections
I see your method
I see it all
And what about you?
And what about me?
Are we the lost of lost?
Don't speak to soon, don't
Be fruit o' loom, don't
Excite yourself
For what you see is
Not fantasy, it's
Not what it gets, but gives
This is the Age of Adz
Eternal living
And all reflections
I see it mentioned
I see it all
The gorgeous mess of
Your face impressed us
Imposed in all its art
This is the Age of Adz
Eternal living
When it dies, when it dies
It rots
And when it lives, when it lives
It gives it all it gots
This is the Age of Adz
Eternal living
[Oh, oh, it rots
Oh, oh, it gives it all it gots
This is the Age of Adz
Eternal living]
When I die, when I die
I'll rot
But when I live, when I live
I'll give it all I've got
When I die, when I die
I'll rot
But when I live, when I live
I'll give it all I've got
Gloria, Gloria
It rots
Victoria, Victoria
It lives in all of us
Gloria, Gloria
It rots
Victoria, Victoria
It lives in all of us
I've lost the will to fight
I was not made for life
I've lost the will to fight
I was not made for life
Now I have known you
For just a little while
I feel I must be
Wearing my welcome
I must be moving on
For my intentions
Were good intentions
I could have loved you
I could have changed you
I wouldn't be so
I wouldn't feel so
Consumed by selfish thoughts
I'm sorry if I
Seem self-effacing
Consumed by selfish thoughts
It's only that I
Still love you deeply
It's all the love I got
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Indians - 4AD Session
We anticipate Indians to release their debut album in early-2013. prior to that, the band start an extensive tour, supporting Perfume Genius on some of his upcoming European tour dates, playing shows in Paris with Dan Deacon and London with Glass Animals, before joining Other Lives on their huge North American tour.
The Electric Prunes - Underground - 1967
The Electric Prunes are an American rock band who first achieved international attention as an experimental psychedelic group in the late 1960s. The band performed its 1966 hit song "I Had Too Much to Dream (Last Night)" on American Bandstand. The band is also recognized for the song "Kyrie Eleison," which was featured on the soundtrack of Easy Rider. After a period in which they had little control over their music, they disbanded for 30 years. In 1999 the band reformed, by 2001 the members resumed recording and touring and are still currently active.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
The 13th Floor Elevators - The Psychedelic Sounds Of ...
Os 13th Floor Elevators encontraram algum sucesso comercial e artístico em 1966-67, antes de se dissolver em meio a problemas legais e de uso de drogas no final de 1968. Como uma das bandas da primeira era da psicodelia, sua influência contemporânea tem sido reconhecida por músicos dos anos 1960, como Billy Gibbons do ZZ Top, Peter Albin de Big Brother and the Holding Company, e Chris Gerniottis do Zakary Thaks[1].
Sua música de estréia, "You're Gonna Miss Me", atingiu a posição 55 da Billboard em 1966, foi destaque da compilação de 1972 "Nuggets: Original Artyfacts from the First Psychedelic Era, 1965–1968", considerada vital na história da rock de garagem e no desenvolvimento do punk rock[2].
A seminal banda de punk Television gravou sua música "Fire Engine" em meados de 1970. Nos anos de 80 e 90, o 13th Floor Elevators influenciou bandas importantes como o 14 Iced Bears. Primal Scream e Spacemen 3. "Slip Inside This House", do álbum Screamadelica, e "Reverberation (Doubt)" que aparece na compilação The The Power Of Negative Thinking do The Jesus and Mary Chain, são composições de Rocky Erickson e Tommy Hall, do 13th Floor Elevators[3].
Em 2009, a International Artists lançou uma caixa com dez CDs intitulada "Sign of the 3-Eyed Men", que incluía verões em mono e estéreo, novas mixagens dos álbuns originais, juntamente com dois álbuns de material inédito e algumas raras gravações ao vivo do grupo. In wikipédia
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Scott Walker - 'Epizootics!'
Do novo álbum Bish Bosch.
"This year's only necessary work of art." -Tiny Mix Tapes (5/5)
"An album of startling invention." - MOJO (Album of the Month)
"Nobody can touch Walker as an engrossing and madcap visionary." - Time Out (Album of the Week)
"Bish Bosch is an anti-cult album, one that seeks to jar, disorient and remain inscrutable." - The Arts Desk (4/5)
"A catalog of basic human cruelty - a subject no footnote could ever make any easier to understand." - Pitchfork (8.0)
"The real skill lies in the fact that the results frequently affect the listener's gut before the brain." - The Guardian (Album of the Week)
"Walker is almost unique in his generation in continuing to provide mind-food instead of cosy nostalgia." - The Independent on Sunday (CD of the Week)
"An album of startling invention." - MOJO (Album of the Month)
"Nobody can touch Walker as an engrossing and madcap visionary." - Time Out (Album of the Week)
"Bish Bosch is an anti-cult album, one that seeks to jar, disorient and remain inscrutable." - The Arts Desk (4/5)
"A catalog of basic human cruelty - a subject no footnote could ever make any easier to understand." - Pitchfork (8.0)
"The real skill lies in the fact that the results frequently affect the listener's gut before the brain." - The Guardian (Album of the Week)
"Walker is almost unique in his generation in continuing to provide mind-food instead of cosy nostalgia." - The Independent on Sunday (CD of the Week)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Street Kids - Propaganda
domingo, 2 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
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